A reforma agrária é um movimento reivindicatório no qual o mesmo tem por tese a redistribuição da terra em excesso e inutilizada para famílias que buscam sua sobrevivência no campo. O acúmulo de terras oriundas apenas de um proprietário (latifundiário) é uma herança cultural da sociedade dez dos tempos medievais, onde o senhor feudal detinha para si a posse dos meios de produção rurais, empregando o regime de servidão pelo uso da terra. Atualmente, os donos de grandes propriedades, com o avanço tecnológico, utiliza-se de máquinas para o sua colheita e plantio em grandes quantidades, para o comercialização do agronegócio. Como todos sabem, a maquinaria reduz a oferta de emprego para trabalhadores, deixando-os assim desamparados e sem quaisquer resquícios de monopolização da terra.
A propriedade em demasiada, e o uso apenas de uma parte de seus recursos, geram protestos em todo o mundo de ativistas que proclamam a correta distribuição dos meios rurais. O movimento agrário passa a ser uma luta frequente, ganhando impulso em seus ideais e organizando-se em sindicatos para que possam provir causas judiciais e receber o devido retorno de terras para a implantação de uma comunidade rural produtora.

No ano 2000 o vaticano criou um documento intitulado “Para uma melhor distribuição de terras: o desafio da reforma agrária” alegando que o domínio da terra possui situações escandalosas e propondo uma reforma agrária como solução, o que é engraçado, visto que anteriormente as posses de terra da igreja eram imensas, mediantes a doações, pagamentos dos senhores feudais. O documento tem valor universal, mas pode-se encontrar vestígios de opiniões sobre o Brasil. No país a Lei 8.629/93 indica que “A propriedade rural que não cumprir a função social é passível de desapropriação”. Mas na maioria das vezes, como em todo o mundo, os indivíduos não querem se desapropriar de um patrimônio, pelo bem comum e brigam em causas jurídicas a posse da terra, burlando, geralmente os meios legais para que o processo não tenha valia.
Fonte de embasamento: http://ospiti.peacelink.it/zumbi/news/semfro/258/sf258p19.html Acessado em 12 de outubro de 2013