Foram os
escravos que produziram todas ou quase todas as riquezas da América.No início,
os portugueses, escravizaram os índios, porém com o passar do tempo, foram
substituídos pelos africanos.
A
escravidão do negro era mais rentável do que a do índio, por isso valia a pena
o alto custo do investimento.A presença negra na América começou por volta de
1550. O escravo africano era considerado por muitos como simples mercadoria e a
escravidão chegou a ser indispensável para o progresso e prosperidade do país.
Quando chegavam aqui (nos navios negreiros),
eram exibidos para que os compradores pudessem analisá-los. Evitavam comprar
escravos da mesma família ou da mesma tribo (pois não queriam rebeliões).
Os
escravos viviam em senzalas, onde ficavam
presos quando não estavam trabalhando, e eram responsáveis por todo trabalho
braçal realizado nas fazendas. Trabalhavam de sol a sol e não tinham quase
tempo para descansar.A vida útil do escravo adulto não passava de 10
anos (por causa da dureza dos trabalhos e precariedade da alimentação) e seus
filhos eram seus substitutos.
Em 1821,
a Assembléia Geral aprovou uma lei pela qual os africanos que entrassem no país
a partir daquela data seriam livres, mas isso ficou só no papel. A Inglaterra
aboliu a escravatura em 1833 (embora tenha sido o maior país traficante de
escravos até o final do século XVIII) e passou a ser uma grande defensora da
abolição.
Após a Revolução Industrial, a busca
por mercados consumidores mais amplos começou a se intensificar. Era preciso
buscar trabalhadores assalariados e como os escravos não recebiam por seus
trabalhos e não podiam comprar, a Inglaterra começou a fazer pressão para o fim
da escravidão. O Brasil era, naquela época, o maior comprador de escravos, logo
esta pressão caiu sobre o nosso país. O
trabalho livre e assalariado ganhou espaço após a abolição da escravidão no
Brasil em 1888 e com a vinda dos imigrantes europeus para o País. Mas as
condições impostas eram ruins, gerando no País as primeiras discussões sobre
leis trabalhistas. O atraso da sociedade brasileira em relação a esses direitos
impulsionou a organização dos trabalhadores, formando o que viriam a ser os
primeiros sindicatos brasileiros.
A Revolução Industrial, iniciada na
Inglaterra em meados do século XVIII, expandiu-se para o mundo a partir do
século XIX, alterando profundamente as relações sociais e econômicas no meio
urbano e as condições de vida dos trabalhadores. A substituição da manufatura
pela maquinofatura provocou um intenso deslocamento rural para a cidade,
gerando enormes concentrações populacionais, excesso de mão-de-obra e
desemprego.Além disso, as condições de trabalho naquele período eram muito
precárias. As primeiras máquinas utilizadas na produção fabril eram
experimentais e, em razão disso, os acidentes de trabalho eram comuns. Os
operários, desprovidos de equipamento de segurança, sofriam com constantes
explosões e mutilações e não recebiam nenhum suporte de assistência médica, nem
seguridade social.
Enfim,
a Inglaterra tinha interesse para o fim da escravidão não só no Brasil, mais no
mundo todo, por um motivo único e simples, a revolução industrial.
a Inglaterra era a única potência industrial do mundo, ela tinha o monopólio das industrias e queria vender os seu produtos para o resto do mundo, no Brasil a Inglaterra queria que os escravos tornassem trabalhadores assalariados para assim comprar seus produtos, como os escravos não ganhavam salários, ai era um mal negócio a escravidão. Por isso, que ela apoiava o fim.
a Inglaterra era a única potência industrial do mundo, ela tinha o monopólio das industrias e queria vender os seu produtos para o resto do mundo, no Brasil a Inglaterra queria que os escravos tornassem trabalhadores assalariados para assim comprar seus produtos, como os escravos não ganhavam salários, ai era um mal negócio a escravidão. Por isso, que ela apoiava o fim.
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